É perceptível que a um bom tempo que os reaças dizem que Paulo Freire foi o maior doutrinador do Brasil, claro nunca conseguem mostrar um fato concreto sobre isso, e por isso me vejo obrigado a defender esse grande "leão do norte", como se diz aqui em Pernambuco, e mostrar o que ele realmente falou numa forma fácil de entender.
Para isso eu usarei o livro "Pedagogia da Autonomia", mais precisamente, da editora "Paz e Terra" 168 paginas, 23º edição, foi o ultimo livro feito por ele em vida e é basicamente um resumo de suas ideias no campo educacional de como um professor, e aluno diga-se como passagem, ou qualquer pessoa com uma função de pregar algum conhecimento para outra pessoa deve fazer para ter resultados diferentes dos métodos tradicionais -no livro ele, Paulo freire, trata a ideia que muitos tem de achar que o ensino é a transferência de conhecimento, do professor para o aluno, de educação bancaria e mostra que esse tipo de ensino é falho e resulta em, popularmente falando, "decorebas" e por ser decorado e não entendido os alunos acabam tendo desgosto pela matéria, e por minhas palavras, não entende a "arte" ou "beleza" dessa parte do conhecimento, as coisas pioram em filosofia, por que a filosofia ela trata de questionar e pensar em coisas novas que quase sempre se o ponhe ao antigo, e decorá-la é jogar no lixo mais de 12 mil anos de pensamentos filosófico, enquanto os gregos estavam aprendendo a bater pedras para fazer fogo os chineses já tinham toda a uma filosofia- e por ser um resumo de toda a sua obra, ficaria assim mais fácil eu resumir em vários posts suas ideias e mostrar que ele não era doutrinador, alias achar que ele é doutrinador pode ser um forte indicio de que você foi doutrinado, a ordem seria bem simples, no meu livro tem 3 capítulos mais como o livro tem mais de 160 paginas resumir isso tudo em 3 posts iria ser muito confuso e grande, por isso eu irei falar 1 ou 2 sub-capítulos o que com uma matemática básica me daria uns 27 posts no máximo, e pelos menos 10 no minimo, se eu fizer um por semana em 3 a 9 messes entenderíamos resumidamente todas as ideias dele.
Como Bônus eu resumirei o primeiro sub-capitulo neste post.
- Capítulo 1 Não há docência sem discência, parte 1/9, Ensinar exige rigorosidade metódica.
Neste primeiro capítulo ele fala sobre, em suas palavras, "E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso "bancário" meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo", já de início ele começa falando sobre o ensino bancário, eu expliquei bem resumidamente no início do post mais agora eu irei aprofundar mais um pouco e mostrar "como deveria ser" pelo que ele imagina ser melhor, e o ensino bancário é a ideia que o conhecimento é transferível, como o dinheiro dinheiro de seu bolso para uma conta no banco, mais por si só é falha pois não incentiva uma auto critica do aluno ou educando, ele, Paulo freire, já diz no inicio um pouco antes disso que um educador, professor, que não de deve negar-se o dever de incentivar a curiosidade dos educandos, alunos, das coisas cognoscíveis, cognoscível significa: coisas que se podem aprender, e seguindo o livro, ele diz que sim, é possível aprender criticamente, nesse sentido de critico seria de aprender a "coisa" a fundo e não superficialmente sabendo os pontos positivos e negativos e não só um lado, claro existe um limite para lados da historia por que se ensinamos evolucionismo não deveríamos ensinar o criacionismo que de certa forma seria o outro lado. Para podermos ensinar isso precisamos de educandos, nas palavras dele, "...criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.", isso seria a "base" para podermos ensinar criticamente, pois, para não termos um ensino bancário é necessário o educando inovar a forma que ensina para invés de "depositar conhecimento" possa criar e possibilitar a construção e da reconstrução do saber a ser ensinado, assim com o educando ter a possibilidade de construir o conhecimento ele saberia o por que de muitas coisas pois saberia o que as faz, isso seria um grande problema para os capitalista e a mídia em geral, pois, assim as pessoas saberiam como realmente como as coisas funcionam pela logica, e assim saberia o que lhe és útil e o que é manipulação. É perceptível que a função do educando alem de ensinar os conteúdos é também como pensar certo, pois, só assim a logica vai fazer sentido na cabeça do educando. E por isso é meio difícil ser um bom professor crítico se ele ensinar na "decoreba", pois, nas palavras dele
"é muito mais repetidor cadenciado de frases e de ideias inertes do que um desafiador." basicamente ele disse que se for ensinado na decoreba os alunos não terão uma ideia total e que assim estarão pressos a uma forma de pensar e não se terá uma educação crítica. O memorizador, que pode ler muito, que quando fala o que leu parece que esta falando de uma memoria, não percebe ligações entre sua realidade ao redor com o conteúdo lido por não saber como interpretar o que leu, sem saber fazer uma auto critica sobre o que leu -o resultado de não se ter uma educação critica é acreditar em tudo que ver,por isso a Globo tem alta audiência, Fake News são levadas a serio e o guia do politicamente incorreto é tao divinizado pela direita, para diminuir os impactos causados por estes é necessário uma pessoa saber o que é verdade e o que não é incentivando a pessoa a ter uma pulga atras da orelha para questionar se funciona ou se é verdade- por isso não devemos pensar errado.
Eu pensava em resumir, e acabei fazendo o contrario, mais foi por uma boa causa, em compensação o próximo sub-capítulo a ser abordado,
ensinar exige pesquisa, tentarei ser mais "resumido", por hoje é só, e darei um "tchau" na língua da humanidade, o inglês -claro para tal ocorrer um império quase dominou o mundo, na realidade culturalmente falando já dominou, esse império é o império britânico e o "seu filho bastardo" os ianques- e por isso,
bye, this bye was made by a small work of a small dreamer human, with love: by humans.
even the stars ...
